CORDEL NO TEMPO #998
A SAGA DA MÃE
A mãe dá ao filho um corpo
O alimenta no seu seio
Que é o veio do mesmo veio
Que a sua mãe se valeu
Que os nascidos de mulher
Vêm ao mundo neste andor
E chegam no mesmo amor
Pois Deus uma mãe lhes deu
E a vida se faz mais rica
Pois que sempre é primavera
Tudo é prazer nesta esfera
Que a mãe lhe é proteção
E ele cresce na fartura
Nada falta tudo sobra
Que o filho é sempre a obra
Prima do seu coração
E a vida é ladeira a baixo
Que a mãe lhe é guardiã
Corpo são e alma sã
Que ela é a força da vida
É médica, é professora,
É conselheira e doutora
E a mais bela benfeitora
Precavida e prevenida
Mas um dia chega o tempo
Da sucessão dos Cordéis
O filho assume os papéis
E a mãe segue ao infinito
E é outra dor aprendida
Sem tamanho e sem medida
Na aflição que desvalida
Cumprindo o eterno rito
Mas como a mãe sempre é mãe
Esteja aonde estiver
A ternura da mulher
É a proteção dos seus
Lá do país do infinito
Ela é a prece e o grito
E é o porto mais bendito
Que a mãe é dádiva de Deus
(Merlanio - Cordel #998)
Bom Dia com Poesia, Meuzamô!
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