CORDEL NO TEMPO #953
SOLIDÃO DE POETA
Eu sei que poucos me entendem
E de muitos me afasto
A mística não compreendem
Da minha rede de arrasto
Solto meu verso que o verso
Há que ser livre e disperso
Sem as algemas ou peia
Na divisão dos meus tons
Os universos de sons
Transmudam-se em canções
Meia volta, volta e meia
Poesia é dor e delícia
Colhidas frescas no pé
Versos de verbos carícia
Que em mim traduzem a fé
Não sou grande nem pequeno
Sou esse espírito sereno
E amo e respeito meus eus
Minha solidão é eclética
Vôo de asa poética
De filosofia ascética
Sonhada junto a meu Deus
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(Merlanio - Cordel #953)
Bom Dia com Poesia, Meuzamô!
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